A quem chame de Liberdade Outros de poder. Cárcere privado a meu ver Tem o gosto amargo do mel É sim… Aquela mistura estranha De inferno e céu. Vou lhe contar sem rimas A cela e pequena não cabe poesia. A porta está sempre trancada. E a chave é torta, quebrada! Tem sim uma cama, colchão à janela e pequena Mas tem banho de sol todo dia! Talvez até mais do que deveria Para cada um a constante injusta: Da uma cela diferente. Não se engane aqui há todo tipo de gente. Tem médico, piloto , faxineira e marginal Acredite tem até policial. Tem prisão pra todo mundo, Tem prisão no mundo inteiro Condenação perpétua chamada Dinheiro! 5i6y24
por Diego Lelis Selvati